"Ouvimos muitas músicas sobre o amor. Incontáveis poesias, inúmeros discursos. Poucas vezes separamos o amor verdadeiro dos outros sentimentos – o mais comum é confundí-los. Uma das confusões é com o apego – querer sempre estar com. ‘Possuir’ algo – ou alguém – para acessar toda vez que a necessidade afetiva se transforma em impulso e este transforme-se em vontade. Para quando a vontade retorna, buscar na mente sua última forma de realização. Seria o apego uma representação do medo de não haverem mais opções quando a necessidade surgir? Já o amor é algo grandioso pela sua própria naturalidade e leveza. O amor não tem segundas intenções, ele apenas é. A diferença para outros sentimentos comuns – como o ciúme ou o desejo – é que ele nos liberta. Quando sentimos o amor verdadeiro, seja por nossa companheira, por um amigo ou pela natureza, nosso coração se enche de luz, o peito se abre e uma sensação de paz nos preenche totalmente. Até que cheguemos nisto, todo o resto são sentimentos
Uma parada para refletir sobre o que realmente importa nessa vida.