O Direito de Morrer em Paz

O Direito de Morrer em Paz - parte 5 de 6

Olá caro visitante do Blog,

Segue a sequencia do texto da Dona Fátima Giron.

Namastê a você, muita luz, amor e alegria na sua caminhada.

Lucas Selbach e Família

O Direito de Morrer em Paz - Parte 5 de 6

"Alguns sinais físicos externos:

A mudança da cor da pele, certo odor, mudança na respiração. Os sentidos e os elementos se dissolvem. Podemos ouvir o som, mas não entendemos o sentido das palavras. Só podemos ver o contorno dos objetos, os olhos estão falhando.

O mesmo acontece com nossas faculdades do olfato, paladar e tato. O corpo perde sua força. Não podemos nos levantar, ficar em pé ou segurar qualquer coisa. Sentimos como se estivéssemos caindo, afundando dentro do chão ou sendo esmagados por um grande peso.

Nossa mente se agita e delira, mas logo mergulha na sonolência. Pode parecer na mente a visão de luz (miragem). Nossas sensações corpóreas se reduzem, alterando o prazer e a dor, calor e frio. A mente pode ficar enevoada, frustrada, irritada e nervosa. Todo o calor do nosso corpo se dissipa a partir dos pés e das mãos e, por último, do coração.

Não conseguimos lembrar dos nomes de parentes e amigos e nem reconhecê-los. Sons e imagens se confundem. Podem ser percebidas centelhas vermelhas e brilhantes dançando um fogo aberto, como vaga lumes.

O ar torna-se mais difícil de respirar. O ar escapa pela garganta. As inspirações são curtas e penosas, as expirações são mais longas.

Nossos olhos viram-se para cima e ficam totalmente imóveis.
(...)"

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